Pretendeu-se que o interior do Hotel Goldsmith conseguisse de uma forma contemporânea respeitar o ambiente dos edifícios do Porto do séc. XIX, como eram os do edifício original. Assim, os rodapés, portas, orlas e puxadores foram reinterpretados e o seu desenho depurado e enfatizado em cantos, passagens, encontros e nichos exacerbado pelos espaços pequenos e pés direitos variados e por fim pintados com uma cor forte e distintiva. As portadas originais, algumas com mais de 150 anos, foram recuperadas por serem um dos elementos que contribuem definitivamente para a identidade pretendida. São a memória mais palpável da história do edifício que se pretendeu honrar.
As escadas em betão aparente ou um poço de luz que percorre o Hotel são elementos que marcam um novo tempo recriando sensações antigas como os sons da sua azáfama desde a entrada ao recuado encimado por um lanternim, tal como o faziam as escadas típicas das casas do Porto do séc. XIX.